segunda-feira, 1 de junho de 2009

Deep Inside

Te odeio e te amo em minutos.
Você me coloca num estado que eu mesma não sei descrever. De todos os jeitos possíveis. Às vezes te odeio por me deixar só, por parecer não se importar, por dar as costas, por ser frio, por ser rude. No momento seguinte te amo. Por ser lindo, meigo, delicado, me abraçar gostoso, me ajudar, me amparar, me esperar 3h do lado de fora da minha entrevista sem ter absolutamente nada pra fazer. E agora? Eu sempre me cobrei demais, sempre achei que o mundo tinha que dar o que fosse de melhor, e do contrário eu não me interessava. Daí me deparo com essa situação confusa... Eu sou forte, sempre fui, soube lidar com coisas difíceis pra qualquer ser humano normal. Aprendi a conviver com a perda, com a solidão e com o medo. Mas todas essas experiências me trouxeram alguma sabedoria também... E através disso, descobri que nem sempre devemos ser orgulhosos, as vezes é bom abrir a cabeça, a alma e o coração no caminho da felicidade. Ninguém consegue ser feliz sendo tão rigído consigo e com os outros. 
Eu gostaria realmente de adotar essa filosofia, porque juro por Deus que dou o meu melhor. Tento ser compreensível e meiga, não por obrigação, mas porque sei que isso é válido e importante. Tento ser o melhor sempre. Às vezes não é possível.
Tudo isso só quer dizer que amar você faz parte de mim. E querer ficar do seu lado também. Eu saberia existir sem você, saberia seguir sem você, é claro que saberia. Mas eu não quero. Eu gosto desse amor, desse companheirismo, desse afeto. E já vivi outras histórias, pra saber, que não mentimos, não traímos, não enganamos e ainda nos amamos. E que todo casal normal briga e tem crises. Nada é perfeito.
Sei que pode não ser eterno mas queria ter você na minha história o máximo de tempo possível. Não quero estragar nada, não quero que ninguém saia machucado, mas gostaria muito de viver esse amor um pouco mais.

Nenhum comentário: