sexta-feira, 5 de junho de 2009

Why, why, why, why, why...

Estranhamente interligados. Uma comunicação que vai de olhares a simples pensamentos. É outra dimensão. 
A vida é tão cruel.. Queria entender o que está acontecendo. Só sei que mesmo com isso tudo ruim, eu posso enxergar o quanto nos conhecemos. Companheiros, amigos... Eu sei que nos completamos. Eu tenho certeza.

Champagne Supernova - Oasis

How many special people change
How many lives are living strange
Where were you when we were getting high?
Slowly walking down the hall
Faster than a cannon ball
Where were you while we were getting high?

Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova in the sky 

Wake up the dawn and ask her why
A dreamer dreams she never dies
Wipe that tear away now from your eye
Slowly walking down the hall
Faster than a cannon ball
Where were you while we were getting high? 

Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova...

'Cause people believe that they're
Gonna get away for the summer
But you and I, we live and die
The world's still spinning round
We don't know why
Why, why, why, why 

How many special people change
How many lives are living strange
Where were you while we were getting high?
Slowly walking down the hall
Faster than a cannon ball
Where were you while we were getting high?

Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova in the sky

'Cause people believe that they're
Gonna get away for the summer
But you and I, we live and die
The world's still spinning round
We don't know why
Why, why, why, why 

How many special people change
How many lives are living strange
Where were you while we were getting high?
We were getting high
We were getting high
We were getting high
We were getting high

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Deep Inside

Te odeio e te amo em minutos.
Você me coloca num estado que eu mesma não sei descrever. De todos os jeitos possíveis. Às vezes te odeio por me deixar só, por parecer não se importar, por dar as costas, por ser frio, por ser rude. No momento seguinte te amo. Por ser lindo, meigo, delicado, me abraçar gostoso, me ajudar, me amparar, me esperar 3h do lado de fora da minha entrevista sem ter absolutamente nada pra fazer. E agora? Eu sempre me cobrei demais, sempre achei que o mundo tinha que dar o que fosse de melhor, e do contrário eu não me interessava. Daí me deparo com essa situação confusa... Eu sou forte, sempre fui, soube lidar com coisas difíceis pra qualquer ser humano normal. Aprendi a conviver com a perda, com a solidão e com o medo. Mas todas essas experiências me trouxeram alguma sabedoria também... E através disso, descobri que nem sempre devemos ser orgulhosos, as vezes é bom abrir a cabeça, a alma e o coração no caminho da felicidade. Ninguém consegue ser feliz sendo tão rigído consigo e com os outros. 
Eu gostaria realmente de adotar essa filosofia, porque juro por Deus que dou o meu melhor. Tento ser compreensível e meiga, não por obrigação, mas porque sei que isso é válido e importante. Tento ser o melhor sempre. Às vezes não é possível.
Tudo isso só quer dizer que amar você faz parte de mim. E querer ficar do seu lado também. Eu saberia existir sem você, saberia seguir sem você, é claro que saberia. Mas eu não quero. Eu gosto desse amor, desse companheirismo, desse afeto. E já vivi outras histórias, pra saber, que não mentimos, não traímos, não enganamos e ainda nos amamos. E que todo casal normal briga e tem crises. Nada é perfeito.
Sei que pode não ser eterno mas queria ter você na minha história o máximo de tempo possível. Não quero estragar nada, não quero que ninguém saia machucado, mas gostaria muito de viver esse amor um pouco mais.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Song To Say Goodbye

Sabe quando você vê seus sonhos e seus desejos se degringolando? Se espatifando no chão, se espalhando, virando pó. Eu sei que não é novidade, pra mim sempre funcionou desta forma. Sempre acabo voltando pra estaca zero, onde me encontro sozinha. Dessa vez é diferente, desde o início eu disse que estava sendo... Entre todas as desilusões, decepções e tristezas, essa foi a mais traiçoeira. Porque sempre fui céptica, ou acabava entregando os pontos no final. Mas dessa vez eu acreditei poder viver uma coisa só minha, viver um sonho, um relacionamento perfeito, com total entrega e desapego pelas coisas antes tão importantes. Aceitei deixar de ser eu em alguns pontos por espontânea vontade, pelo prazer de um sorriso no rosto, pela alegria de um olhar de satisfação. Não me arrependo. Tudo foi feito com sinceridade e apreço. Mas agora tudo parece não fazer sentido algum. De uns tempos pra cá as coisas vem se tornando mais turvas, mais difíceis... E terminaram assim. Confesso ser egoísta, mas no momento em que me encontro não consigo ser diferente. Queria poder mostrar o que sinto aqui quando sequer penso em deixá-lo afastar-se de mim, durante uma noite que seja, onde ele deveria naquele horário estar comigo. Começam com pontadas agudas e dolorosas, uma sensação de perda de descontrole, seguida por raiva e vontade de sumir. E é sempre igual. Eu tento ser um pouco menos dominadora, mas esse sentimento me controla e me leva ao chão. Sem saída, me encontro sozinha, e inconformada por não ter sido amada integralmente. Tenho muitas reclamações a fazer, sempre tive e sempre terei e elas se repetem em todas as discussões. Não consigo me satisfazer com menos do que 100% de dedicação. Eu gostaria de ser diferente, mas estou passando por uma fase que me mantém estática nesse mesmo ponto, e lamento não ter ninguém para dividir isso comigo. Gostaria apenas de viver algo puro e ingênuo... verdadeiro e integral. Que resultasse em casamento e filhos... que eu sei que nunca vou ter.

Ainda que não faça sentido algum, esse amor que toma conta de mim, me implora pra que eu peça perdão. Mas ao mesmo tempo não consigo conviver com o fato de ser deixada de lado, de não ser amada tanto assim, de não ser única e principalmente, DE NÃO SER OUVIDA. Gostaria que minha palavra fizesse a diferença, e que minha desaprovação tornasse o ato então, pecado mortal.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Way away

Eu quero muitas coisas na vida... Sempre reclamo que estou sempre esperando por alguma coisa. E é assim. Tava pensando em como eu quero ter a oportunidade de fazer um intercâmbio (mesmo que seja depois da faculdade, ou até durante...). Espero tanto que o que eu planejo dê certo... Por isso, nem tenho comentado com ninguém meus planos e minhas programações. Tenho pedido a Deus todos os dias pra que Ele me ajude a fazer as coisas darem certo... Porque quero terminar esse ano com meu diploma do curso de costura, minha carteira de motorista, e uma boa nota no vestibular. E eu vou correr muito atrás disso!

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Pesadelo Pop

Ah, finalmente alguma coisa a ver com nome do blog! Nada de filmes ou romance, vamos falar de música! Então tá. 
O Pop, não o Pop Madonna e Michael, mas o Pop de 'popular' afasta muitas pessoas, e simplesmente não entendo o por quê. Tudo que começa a fazer um pouco mais de sucesso, passa a ser rejeitado pela massa "cool" (hehe, que acha que é cool) da sociedade. Dando uma voltinha no twitter ontem, vi uma menina dizer "Com tanta gente falando do CQC por aqui, com certeza prefiro ver o Gordo visitando Portiolli". Mas por que? O Portiolli é uma versão aperfeiçoada do Silvio Santos, e o que é pior, o João tem que fingir que gosta de entrevistá-lo (exatamente como fez com o Di do Nx Zero...). Nos encontramos numa situação complicada: O que é a massa hoje? 
Quando uma banda começa a ficar muito famosa, os primeiros seguidores deixam de gostar dela. "Agora que virou modinha, eu não gosto mais." E fica nisso. Hoje, ser cool e entender de música é gostar de bandas com nomes estranhos FROM UK, umas baladinhas parecidas e claro, odiar TUDO AQUILO QUE É POP. O que é isso? A maior demonstração do movimento "maria-vai-com-as-outras" do nosso país! As pessoas não se veem mais no direito de gostar de qualquer coisa, de abrir os ouvidos e perguntar ao cérebro "Isso me agrada?"

O Movimento EMO

O movimento EMO surgiu numa junção de muitas e muitas coisas. O estilo, que é o foco do ódio, afinal, poucas pessoas realmente reconhecem a música emo, surgiu da banda (pasme) Green Day. Sim, o Green Day! O Green Day teve algumas muitas fases, mas no cd American Idiot, mostrou um lado mais político na música e mais... hm... metrossexual na hora de se vestir. A moda pegou, se alastrou, e novas bandas começaram a surgir e fincar essa moda. Os seguidores, claro, começaram a copiar e copiar. E aí surgiu o problema. Algum imbecil, colocou a palavra 'emo' em tudo aquilo que tinha a ver com sentimentos e coração. Começou a chamar o Simple Plan de emo, e outras bandas que são, naturalmente, poppunk ou, no máximo poprock. Os músicos das bandas poprock gays ou afeminados, ou as bandas da modinha, passaram a se vestir e a criar pequenos monstrinhos chamados de emos! Ah, um exemplo de banda emo é a Saosin (conheça).

O Movimento INDIE

O movimento indie nos anos 70-80 fazia referência às bandas independentes, ou indie mesmo, ou seja, bandas sem qualquer gravadora ou selo musical por trás. As hoje chamadas, bandas undergrounds. Gostar de indie, era, automaticamente, gostar de bandas sem produção, que fizesse um rock mais autêntico, ganhando um pouco menos por isso. Mas o indie foi se modificando e ganhando uma nova cara... acabou virando o rosto das bandas da Inglaterra, com as roupas dos rockeirinhos da Inglaterra e sendo mais uma vez deturpado pelos fans! :)


Por fim, o que a gente vê, é que as pessoas transformam tudo de uma maneira ridícula. Não procuram saber a história, e preferem seguir o que é cool. Ah, e claro, no 'movies:' do cool orkutiano não pode faltar: Kubrick! Mas isso fica pra outro dia...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quinta

Preciso tomar vergonha na cara!  Conforme os dias do feriado vão passando, eu vou acordando mais e mais tarde! Hoje eu acordei 16h!! Meu horário tá completamente trocado, estou me alimentando mal, matei a academia o mês inteiro... Meu Deus!

Bom, mas ontem fui ao shopping leblon depois de uns meses sem ir, e foi bom. Tava precisando sair um pouco, ando muito em casa enfiada... Vou tentar fazer isso mais vezes.

Nem sei como está o tempo lá fora...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Chovendo \o\

Não sei quanto tempo faz que não posto (vou ver depois que eu publicar isso aqui), mas devem fazer uns 6 ou 7 dias. O tempo virou, graças a Deus! Odeio calor... T_T Hoje choveu a tarde toda, com um pouco da noite também, e esfriou de um jeito gostoso o quarto! ^^

Esses dias de recesso de feriado estão sendo bem sacais... Parece que a vida passa pelos dedos, a gente vive sem viver. Só existindo. Meus dias estão se resumindo a acordar 14h e ir dormir às 4hs da manhã... Fazendo? Nada. Só vendo tv e coisas inúteis na internet.. T_T

O cd do Placebo chega nas lojas dia 08 de junho, mas sinceramente, não estou ansiosa como deveria.

Não quero falar no Lucas porque pra variar me mutilei vendo coisas que eu não devia e isso desencadeou algumas discussões que tivemos. Sempre cito isso aqui, mas conto os dias para eu parar de ser assim, e ficar tão presa no passado... Eu sofro tanto assim... u_u

Ah, esse Top Fashion tá bem melhor que o outro, e quando cheguei lá me deu uma absurda saudade do trabalho! :/ Tomara que esse feriado acabe logo, quero receber meu boletim e seguir minha vida feliz, hohoho.
Viva essa chuvinha!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

D.


Eu preciso de Yôga. Ou algum tipo de terapia calmante, que me faça aprender a lidar com os desesperos da vida. Não sei por que as pessoas complicam coisas simples, tendem a dificultar coisas banais! Eu não consigo mais aguentar esse stress diário... Ter que gritar, bater, espernear pra ser atendida! Mas se eu não consigo controlar uma criança de 8 anos, que diabo faço com a minha vida!? 

Quando pego pra olhar o que fiz, e como falei com meu próprio irmão, me arrependo. Acho que meu coração idiota, se recusa a lembrar as coisas que ele faz, como bater de frente, debochar, fazer pouco... E só se lembra dos olhinhos azuis e da carinha fofa. Aí eu passo a chorar como se EU é que fosse a criança. Por que?

Então, o que será de mim, e dos meus filhos? Onde será que erro, se falo baixo, faço as vontades dele, e mesmo assim ele simplesmente NÃO ME ATENDE? O que será que ele vê de tão divertido em ser advertido, em apanhar, em ouvir berros? Não consigo entender. Eu juro que tento de todas as formas não me estressar... Não deixar os desafios de uma simples criança me tirarem do sério. Mas não tem como. Não tem como....

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, eu quero ir ver meu Mengão no maraca domingo!!!!! :(

terça-feira, 14 de abril de 2009

Passado nada nostálgico

O que é esse sentimento? Que dura um mês, dois, e vai embora?
Não sei o que acontece comigo, mas sempre fui assim. Vivo um relacionamento... Que dura 1, 2, 3 meses... O relacionamento acaba, e quando vejo novamente essa pessoa é como se  ela fosse uma completa desconhecida, por que? Hoje, encontrei o Fernando na rua. Não sei nem explicar direito o que senti... Enquanto ele dizia todas aquelas palavras de amor, afeto, carinho e saudade, era como se ouvisse poesias de um mendigo. Sabe? Palavras bonitas de um alguém qualquer. Não me senti comovida, saudosa, nostálgica, ou qualquer desses sentimentos que pudesse ao menos demonstrar que fui feliz com ele algum dia, até porque não fui. E o mesmo acontece com todos... Seja onde/como for, não sinto a menor saudade, ou falta, ou seja lá o que for, de quem passou na minha vida... Parece, que conheço essas pessoas superficialmente... Que tenho delas uma imagem assim, como se as tivesse lido num livro, e não as sentido por perto. Isso é a coisa mais estranha que pode acontecer. E acontece comigo, o tempo TODO. 

domingo, 12 de abril de 2009

Bad

Hoje passei o dia todo assim, meio que nada. Acordei quase 14hs, e continuei deitada vendo tv... Minha mãe entrou no quarto, falando pra eu sair daqui, pra abrir as janelas, mas a vontade era zero. Continuei aqui, até a minha tia  chegar. Então fui pra sala, almocei, conversei com ela, e voltei pra cá. Pra não perder o costume no início da noite pedi Mc Donald's, aliás, boa parte do meu dia se resumiu em comer. Lá pro fim da novela resolvi dormir... Isso, depois, claro, da repentina ligação da minha sogra, avisando que o Luquinhas estava bem. Adormeci por duas horas. Acordei 00:30, entediada. Vi todos os programas possíveis na tv, caçei algo de bom na internet, sem sucesso. De tempos em tempos tentava dormir, e nada. Então, lá pelas 4h resolvi fazer uma limpezinha no meu armário, já que eu sempre canso mesmo das minhas coisas... Aproveitei pra consertar a gaveta.
Depois de separar algumas roupas pra dar, resolvi ler umas cartinhas antigas, que guardo na minha caixinha de palha. Lendo uma por uma, fui relembrando de tempos bons... Tempos que eu pensava em tudo de outra maneira... 2003, 2004... O engraçado é que em todas as cartas (juro, em todas) as meninas diziam "sei que em você posso confiar", "sei que quando precisar você vai estar lá"... Engraçado isso. Fui o porto seguro de muita gente. Engraçado também, que de todas aquelas pessoas das cartas, as únicas que ainda são minhas amigas, tanto quanto antes, ou até mais, são a Gabriela e a Bianca. 
É engraçado também, como a gente sempre acha que tudo é eterno, inclusive, a amizade... E em várias cartas, vinham frases do gênero "se algum dia disserem que te esqueci, chore porque morri", sendo que essa mesma pessoa hoje, vive  bem, e perdemos contato...
É natural, e irônico ao mesmo tempo. Enfim... São 5hs da manhã. Eu não tenho sono nenhum, nem mais nada pra fazer. Como passei o dia todo sem conversar com ninguém, resolvi escrever... Mesmo sabendo que não vai ter ninguém pra ler isso. 
O dia todo lembrei do Lucas. Com coisas idiotas, até mesmo com o Cidade Negra no Altas Horas (?)... Tentei ao máximo me distrair, mas tudo que consegui foi ficar pensando no quanto to sentindo falta dele. É exagerado, ridículo... Não acredito que me sinto assim. 
Eu cheguei a comer praticamente todo meu ovo O_O
Vou lá tentar dormir de novo. =*

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Prepotência Rlz

Quando a gente decide ter desejo de viver, a gente tem mesmo. Hoje, minha mãe disse que eu "me acho" quando eu perguntei a ela. E completou "mas é melhor do que quando você dizia que era horrorosa, infeliz, se trancava no quarto e se vestia de preto, a gente tem que se amar". E tem mesmo. É lógico que insegurança, a maioria das pessoas acaba tendo em algum momento... Seja por medo de perder alguém, seja por algum trauma passado. Hoje, eu me vejo extremamente segura de mim, me vejo como uma mulher que pode conseguir tudo aquilo que quer. Narcisismo? Individualismo? Metidez? Pode ser. Mas nunca fui tão feliz como sou hoje, me aceitando assim, perfeita nas imperfeições. Me sinto preparada pra gostar de mim, e permitir então que outras pessoas gostem também. Acho que se eu tivesse sido sempre assim, talvez não tivesse sofrido tanto na pré-adolescencia. Mas o amadurecimento é isso mesmo... 

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Solidão, que nada!

"Cada aeroporto, é um nome no papel. Um novo rosto, atrás do mesmo véu, alguém me espera e adivinha no céu que meu novo nome é, um estranho que me quer. 
E eu quero tudo, no próximo hotel. Por mar, por terra, ou via Embratel... Ela é um satélite, que só quer me amar, mas não há promessas não, é só um novo lugar...

Viver é bom, nas curvas da estrada, solidão que nada! Viver é bom... Partida e chegada... Solidão, que nada! Solidão que nada..."  *-*

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Pois nessas horas pega mal sofrer..."

Eu sofro se me é conveniente. Sofro pra esconder uma monotonia, um marasmo. Sofro pra ter a alegria do consolo, o conforto do acalanto. Sofro pra dar sentido à vida, sofro pra dar valor à felicidade. Eu sofro consciente, sofro por aquilo que passou, sofro por aquilo que não veio, por uma paixão já vivida, por uma que não posso viver. Eu sofro por amor, porque sem dor o amor não é nada, sem sofrimento a chama é morta, é cinza, é nada. Eu sofro porque vejo beleza no pesar, dinâmica no desespero pela retomada da alegria cotidiana, cor naquilo que dói. Eu sofro quando acho que nada tem tanto brilho quanto uma dor forte, sofro quando me encontro só na alegria total. Eu sofro quando busco motivos, eu sofro quando encontro razões, eu sofro quando nada é suficiente senão a dor.

Again and again


Chuva não pára....
Eu só fico pensando e pensando e viajando naquilo que foi, que está por vir, que caiu, que vive. Num estado de confusão e loucura, nostalgia e medo, coragem e receio, num estado confortável e sem ritmo.


Down em mim - Barão Vermelho

Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Virtual Seduction

Quando a gente tá de fora imagina mil coisas, né? A gente sempre imagina uma pessoa quando vê as fotos que ela bota no orkut (sendo dela ou não), ou lendo coisas que ela escreve no blog, ou recados e comentários que deixam para ela. Aí começamos a fazer uma vida pararela em nossa cabeça, achando que temos noção do que realmente se passa. Por causa de uma ou duas carinhas fofas, começamos a enxergar amor em palavras, e nos achamos no direito de traçar a personalidade de uma pessoa que nem conhecemos por coisas que lemos ou vimos na internet.
Confesso que o orkut às vezes me irrita por isso. Comecei a imaginar toda uma personalidade para as pessoas que vi somente por foto, passei a achar que eu sabia algo daquela pessoa por simples comunidades, comentários, scraps, depoimentos. E tudo isso, é inconsciente. E tenho absoluta certeza que isso acontece como todo mundo. Nós sempre nos pegamos construindo idéias em cima daquilo que vemos. É inevitável. Hoje, perambulando pelo orkut, pude ver e embolar mais a minha cabeça. Como as pessoas gostam de se mostrar, tem o prazer de divulgar suas conversas, jogar ao vento coisas tão inúteis. Por nada.
Mas, quem sou eu pra julgar, se há 5 anos tenho o mesmo profile de Orkut, o qual nunca larguei? Só sei que achei o mal de tudo isso. 

terça-feira, 31 de março de 2009

x_x

Perfil do orkut, só salvando:

Eu nunca gostei de Ramones e nunca quis fazer ballet. Eu não suporto mentiras, mesmo sabendo que elas são necessárias de vez em quando, e não consigo perdoar um mentiroso. Eu tenho medo que o mundo acabe. Sempre preferi o futebol ao vollei. Sou flamenguista fanática. Eu detesto hipocrisia e não consigo aguentar choro falso. Drama é uma coisa que me irrita no mais profundo do meu interior. Não aguento cara de pau. Eu prefiro falar na cara do que guardar pra mim. Eu consigo ser fria, embora por dentro seja totalmente sensível. Eu coloco o amor-próprio acima de qualquer coisa, e acho ridículo e inaceitável quem não faz o mesmo. Eu me interesso por toda e qualquer coisa que me cerca. Eu tenho preconceitos, e medos, como qualquer um. Eu não sou perfeita, cobro demais e gosto, muito, de ser assim.

Ficou bom, mas eu cansei, bjs.

Terça.

Hmmmm. 
Às vezes quero correr com o tempo, às vezes quero que ele se arraste um pouco mais. Hoje parei um pouco pra pensar em como o ano que vem (com sorte) vai ser corrido. Faculdade, trabalho (se Deus quiser) e muita luta. Eu mudo de planos todos esses dias mas todos envolvem duas coisas muito importantes: Juntar dinheiro e Luquinhas. Seja o plano que for, eu sei que preciso ter dinheiro, e ter o Lucas ao meu lado. 
Como já disse 250 vezes, esse mês começam as provas. Quero estudar o suficiente pra tirar notas muito boas e aprender bem, quero passar com folga no vestibular, e o ENEM já é em agosto!! Tenho sentido uma preguiça monstra, mas sei que na hora vou pegar o caderno e estudar!

Não sei pra que chove se continua o mesmo calor from hell de sempre. 
Mwahaha.
Boa noite.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Untitled

Abril cheio de feriados. Mês das provas, dos trabalhos. Tudo leva a crer que passará voando, tomara! 

Voltei pra academia, tava mais sedentária que nunca, mas confesso que tenho uma preguiça MÓR. Deus me ajude!

Só queria compartilhar isso mesmo.
Luquinhas, te amo mais que tudo, meu momô! :D

sábado, 28 de março de 2009

Incertezas.


É muito ruim, passar a vida toda decidindo coisas e logo em seguida, mudando de opinião. Começando projetos com a maior empolgação do mundo, e ao sinal de menor dificuldade, desistir. 
Eu sempre acreditei e confiei muito em Deus. Ele sempre foi a base de tudo pra mim, o príncipio, meio e fim (rima besta), a verdade e a vida... Sem excessos, crer pra mim sempre foi natural, embora não frequente missa e etc. Mas nos últimos tempos minha fé tem sido colocada à prova... Só vejo violência na minha frente, cada dia pior. Me dá uma vontade de desistir até de viver... E eu sempre me gabei, sempre disse que Deus me protegia de tudo, por isso eu sempre estive livre do mau ao meu redor. Mas não tem sido mais assim. Crer, pra mim, agora, está difícil. Quando vou rezar antes de dormir, me sinto em dúvida, confusa em relação a quem estou falando.
Não sei se estou passando por uma espécie de "punição" por coisas ruins que fiz, propositalmente a algumas pessoas,  ou se a vida é mesmo muito pior do que eu imaginava. Eu sempre pedi a Deus, força pra rumar pro que era positivo, força pra persistir e força pra lutar. Mas acabava sempre morrendo na praia.

Peço a Deus agora, pra que se ele se lembra de mim, que nunca consegui deixar de crer, mesmo estando desiludida com a fé, então me ajude a rumar praquilo que há de positivo... Pro meu casamento, meu sucesso profissional e uma vida com menos violência. Hoje me senti totalmente impotente. Nunca mais quero me sentir assim.

Paralelamente, hoje me senti muito completa. Sinto que encontrei uma pessoa que me completa em cada mísero detalhe e que me faz amar mais a cada segundo.
Espero tê-lo pra sempre.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Baboring


Me empolguei e comecei a falar sem párar. Tudo que me faz pensar no futuro, me motiva muito... Gosto muito de expôr minhas idéias, meus conhecimentos (ou quase isso), mas hoje me senti muito chata. Muito. Aí a vontade que dá é não falar mais nada, nunca, ficar calada observando as coisas. Talvez em determinados momentos seja mesmo o melhor a se fazer.

Foto de um momento gotoso com o mô! :D

quinta-feira, 26 de março de 2009

"Love 'till death"

Essa semana passou voando! Sei que é errado isso, mas gostaria que todas as semanas passassem assim, pelo menos nos próximos 3 meses... As provas tão chegando, daqui há 1 mês já estarei atolada em notas! Hehe. Espero que eu consiga tirar vários 9/10 pra não ter que me preocupar com isso no próximo bimestre... E aí passar tranquila, e meu Luquinhas passar também. Afinal, somos uma dupla de estudiosos e inteligentíssimos!

Odeio dias que não tem nada de produtivo pra dizer. Ah, mas hoje minha mãe me contou de duas pessoas que morreram de amor... Vou contar uma. Quando meu pai tinha uns 25 anos, morava em Manaus, e tinha um amigo. Esse amigo dele era filho de um casal casado há mais de 40 anos. Eles eram grudados, faziam tudo juntos, uma vez por mês o casal oferecia uma "tartarugada" que ficou muito conhecida até entre os amigos do filho deles, sempre muito festeiros e muito apaixonados, mesmo depois de tantos anos juntos. Certo dia, a mulher, morreu de causas naturais. Desesperado, desamparado e só, seu marido sentou-se no jardim e ali ficou. O filho todos os dias, visitava a casa de seu pai e insistia para que ele comesse, tomasse banho ou ao menos fosse dar uma volta. Seu pai, que poucas palavras pronunciava, sempre respondia a mesma coisa "A unica coisa de que tenho vontade, é de me juntar à sua mãe". E assim foi. Nada sentia, nem fome! Só a vontade inacabável de ir embora junto com a mulher de sua vida. Depois de um tempo, obviamente, ele se foi...

terça-feira, 24 de março de 2009

"Secretário de Segurança culpa usuários de drogas por abuso do tráfico no Rio"

Puta que pariu! Mas é muita cara de pau. Culpar os usuários? Tem que culpar a ganância, a corrupção, o desvio de verba pública, e a proibição da venda de narcóticos. 
Aonde foi parar o direito de indivíduo? Mas não me surpreende. O mesmo governo que obriga um jovem a se alistar, ou a votar, me impede de fazer comigo mesma, o que eu bem entender. Se o cigarro, que é um mal terrível, é legal e vendido até para crianças, por que aceitar que o tráfico aumente cada vez mais?! Se o alcool, que é a principal causa de morte nas estradas, por exemplo, é legal e totalmente banalizado, por que perder tempo ($$$), gastando com combate ao tráfico enquanto milhares de escolas nem professor tem?
Não tem jeito. Só se combate violência com educação. Com programas de auxilio, com esportes, aulas de músicas, cursos gratuitos de capacitação profissional... Pra formar pessoas, que busquem ser alguma coisa na vida. 

Cada um de nós, tem direito de ser e fazer o que quiser, desde que não prejudique a ninguém. Desde que não interfira, naquilo que tanto insisto: o direito do indivíduo. Cabe a mim, como ser, como dona de mim mesma, avaliar e decidir aquilo que é conveniente ou não para mim. E isso só diz respeito a mim. Portanto, proibir a venda de drogas, além de ser um incentivo ao tráfico é uma afronta àquilo que costumávamos chamar de liberdade.

Com a venda de drogas em farmácias de manipulação e tabacarias, além do preço baixar muito (por motivos óbvios), rapidamente teriam pessoas conscientes dos efeitos de drogas como cocaína, heróina e etc. O crack, droga feita com restos, por exemplo, nem existiria mais (apenas se feita de maneira caseira). Sendo assim, o consumo, acabaria aumentando repentinamente, mas em seguida diminuindo, tamanha seria a quantidade de morte por overdose, paradas cardiorespiratórias e etc. Dessa maneira, as drogas seriam como cigarros: faz uso QUEM QUER. Afinal, qualquer um de nós pode encher a cara e bater o carro, matando alguma família ou um inocente qualquer por aí. Ou não? Fora que, as "misturas" muito comuns no caso da maconha e da cocaína, acabariam, tornando o efeito mais rápido, mais forte e mais devastador. Logo, um usuário de cocaína, não viveria mais do que dois ou três anos sustentando seu vício.

O vício, o deslumbramento está diretamente ligado à proibição. O tráfico só existe, porque existe a censura. 
Só existe a marginalidade, porque existe a desigualdade social e econômica. Só existe o caos, por causa de uma coisa: corrupção.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Clockwork Orange PT II



Terminei de ver! A fantastic! Um filme interessante, envolvente e extremamente estranho... O fato de Alex voltar a ser ultraviolence não fica totalmente claro, mas no fim das contas é isso, e agora, protegido pelo governo! 

Continuando no clima do horroshow...
Pânico na rua. Não tive aula, o comércio fechou, as pessoas corriam desesperadas... Pessoas mortas, inocentes e culpados. Juro, eu não aguento mais isso. Há um mês comecei a presenciar coisas de que nunca havia me dado conta, e isso agora despertou em mim um desejo profundo de me mudar. Mesmo que eu não possa ir viver no exterior, no Rio de Janeiro é impossível viver tranquilamente. E a cada dia fica pior... 

Clockwork Orange PT I

Ainda não consegui ver o filme todo! Vi a primeira hora e deixei o resto pra depois, o sono falou realmente bem mais alto.. Hehehe... Achei que as cenas fossem bem mais fortes, ainda bem que não são (pelo menos até agora), e é impressionante como a gente acha que esse tipo de pessoa só existe em filme, mas quando pára pra pensar elas estão em todos os cantos da nossa vidal real. Fazendo coisas incompreensíveis, enganando pessoas, cometendo atos de ultraviolence premeditados. 
Estou na fase dos filmes "choque de realidade", acho que faz bem de vez em quando.

Saudade tá batendo tão forte hoje! A aula de biologia e as piadinhas do professor na certa, jamais serão as mesmas sem você....

domingo, 22 de março de 2009

Requiem for a Dream


Por mais que o filme seja o auge da depressão e desespero, meu dia foi muito gostoso! Que namorado normal vem fazer companhia pra sua namorada sem luz em casa? Só o meu! Que é lindo e tudo de bom. Depois de uma tarde animada, de noite finalmente o download de Requiem for a Dream acabou! Eu estava cheia de expectativa, porque só li críticas maravilhosas a ele. Infelizmente não é tudo do que pensei. É bom, prende bem a atenção, mas não é tudo aquilo que falavam. A cena do Jared Leto injetando na gangrena é extremamente nojenta, e quando na prisão pegam no braço dele e aparece tudo preto, é assustador! Em resumo, é um filme bem assustador, que dá um impacto, um choque de realidade mesmo. Vale a pena ver, porque é um clássico da atualidade. 
By the way, o Flamengo perdeu hoje, com um festival de jogadores expulsos, franguitos do Bruno, e uma atuação vergonhosa perante àquele timinho de segunda divisão. Ok, azar no jogo, sorte no amor! Flamengo só me sacaneia mesmo...

sábado, 21 de março de 2009

Black Eyed

Black Eyed - Placebo

I was never faithful
And I was never one to trust
Borderline and skizzo
And guaranteed to cause a fuss

I was never loyal
Except to my own pleasure zone
I'm forever black-eyed
A product of a broken home

I was never faithful
And I was never one to trust
Borderline bi-polar
Forever biting on your nuts

I was never grateful
That's why I spent my days alone
I'm forever black-eyed
A product of a broken home
Broken home

Black-eyed, black-eyed

I was never faithful
And I was never one to trust
Borderline and skizzo
And guaranteed to cause a fuss

I was never loyal
Except to my own pleasure zone
I'm forever black-eyed
A product of a broken home
Broken home

Cenas do cotidiano hipotético

1 - Eu vou sair. Você vem?
2 - Nem...
1 - Você sempre faz isso. Por que? 
2 - Cara eu não vou. Faz o que quiser, vai sozinha, arruma alguém, trás pra cá, você não vai me encontrar quando voltar.

Saio, sozinha. Bebo, muito. Volto pra casa, sozinha, claro. Ele liga.

2 - Abre a porta, são só 5 minutos.
1 - Ok, mas eu estou acompanhada...
2 - Deixa as coisas na sala então. 
1 - Ok.

Eu menti. Fui fria, e acabou.
Meu coração está doendo agora.
Foi a situação hipotética que pareceu mais real em toda a minha vida. E doeu.

(Terceiro post de hoje! To na merda hein...)

Psycho-Love

Existe uma lei natural, que é do conhecimento de todos, que diz que em todo casal, existe um indivíduo que se doa mais que o outro. Seja na relação que for. No caso de mãe-filho, ou a mãe é mais afastada, mais relapsa, ou filho mais rebelde, menos preocupado. Na relação entre amigos, há sempre aquele que considera mais, que se abre mais. Na relação homem-mulher (tratando-se, no caso, de uma relação heterossexual, já que é a minha orientação), acontece o mesmo. Vejo, nitidamente em todos os casais, que sempre há um lado que se doa mais, que acredita mais, que se deixa levar mais pelo amor platônico (relativo à Platão, amor idealizado), que vive mais intensamente. Eu sempre tive esperança de encontrar um relacionamento, que enfim não fosse assim. Que eu pudesse fazer inúmeras declarações apaixonadas, melosas, de entrega, e receber de pronto coisas iguais! Não digo nem melhores, porque assim estaria contradizendo o que acabei de dizer, que busquei, por toda a vida, uma relação igualitária em termos de sentimento. Sem bem que, minhas amigas sempre disseram que, no caso de um dos dois ter que amar mais (como eu já citei que é quase lei), que seja o homem, pois são eles que sempre sofrem menos ao final de uma relação, ou durante uma briga. Portanto, passei a vida toda me entregando pouco (raras foram as exceções), e fazendo com que eles sempre me amassem mais do que eu a eles. Não sei o que acontece comigo, que começo a me entregar, me jogar de cabeça, e aí acontece alguma coisa, por mais boba, banal, passageira, irrelevante que seja, e me faz frear. Começo então a pensar "será que devo mesmo me entregar tanto?!", "será que assim não o afasto, não o coloco mais distante de mim?"... E essas questões rodam e rodam na minha mente. E volto sempre à estaca zero, ao nada. Eu juro que, mesmo depois de tantos relacionamentos que vivi, e tantos outros que acompanhei, ainda não sei como agir quando, acabo me apaixonando de verdade. Por isso, sempre encarei o amor, como uma maldição, ainda que almejasse vivê-lo. Porque não é possível que algo que nos sugue tudo, nos leve aquilo de mais sensato que temos dentro de nós, nos faça loucos, psicóticos e controladores, seja algo bom. Eu passo todos os meus dias tentando controlar os impulsos de uma mulher apaixonada. O ciúme, o medo, a psicopatia... Talvez pareça exagero, mas eu juro que tento fugir. Me esquivo ao máximo de todos esses sentimentos doentios, porque jamais quero que eles venham a me atingir. Em resumo, me sinto injustiçada, tendo que amar mais, ou pelo menos sentindo que amo mais do que sou amada, e isso se chama insegurança... Outro sentimento ridículo, que odeio possuir.

Romeo + Juliet


Não foi por acaso que a música "Romeo and Juliet" (Dire Straits), tornou-se, quase que imediatamente a música do meu amor. Guardando as devidas proporções, considero sim, nosso amor algo Shakesperiano, com a diferença, crucial, do final ser feliz. Tenho fé que tudo que nos amedronta agora nos fortalecerá no futuro... E tudo que hoje é empecilho, amanhã se tornará motivo de risadas. Desde bem nova, aproximei muito o amor da morte, então, para isso que sinto, nada mais apropriado que a frase "I love you like the stars above, I'll love you 'till I die"... Talvez, se todo esse circo não fosse montado ao nosso redor, para que nos separássemos e fossemos então, infelizes longe um do outro, não sentíssemos tão profundamente esse desejo de compartilhar de tudo sempre e sermos um só. Cada dia que passa, cresce em mim (em nós, tenho fé) a certeza de que se trata de um amor incondicional e eterno, do qual jamais terei o doce prazer de provar novamente. E se existe um futuro para nós, que seja o de formarmos a nossa família e dela desfrutar de todos os dias bons e ruins. Vejo aquela que sua família cisma em tentar manter nos seus pensamentos e em sua vida, como Julieta via Rosalina, simplesmente uma mulher passada na vida de Romeu, e que ficara para trás, porque seu sentimento por ela, nada se comparava ao seu sentimento por Julieta.

"Confiai em mim amor, todos esses pesares hão de servir de doces discursos em nossos dias futuros"

Dedico a você, meu Romeu, o meu abrir de olhos todos os dias pela manhã, o meu caminhar cotidiano, o meu respirar, o meu deslumbramento com aquilo que é bonito, o meu sorriso com aquilo que me desperta encantamento, o meu mais puro e tenro amor. E que cada exemplo de amor perfeito, verdadeiro e visceral, sirva para nós, de meta, de espelho e de inspiração. Eu te amo como as estrelas acima de mim, eu vou te amar até morrer.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Ser covarde...

Eu fico impressionada com a capacidade de algumas pessoas de projetar armações ardilosíssimas, sem pensar nos sentimentos dos outros. São covardes a ponto de tentarem fazer joguinhos psicológicos, manipularem e coisas piores, até. Eu juro que não consigo entender... Errar sem intenção é uma coisa... Mas isso, é totalmente diferente. Outra coisa que não entendo é falsidade. Pra que vir conversar, falar, dizer que está tudo bem se por trás arma e fala mal? E pior é quem se submete aos joguinhos mais sórdidos na esperança de conseguir alguma coisa, mesmo depois de uma perda ridícula e irreversível. Mas eu, não jogo pra perder, nunca joguei. Não tenho medo, eu aprendi a não ter medo. Posso me sentir mal, me sentir ameaçada, mas sempre aprendi a encarar tudo... E se existe algo que tenho e que defendo até a morte é amor-próprio. Acho inaceitável um ser humano, depois de ser enganado, trocado, ainda se dar ao trabalho de fazer drama, joguinhos e coisas ridículas pra tentar reconquistar aquilo que perdeu da maneira mais humilhante. Eu jamais conseguiria... Não consigo admitir que ninguém, sequer tente, me enganar. Penso que é provável que isso aconteça, mas muito bem escondido, porque em sinal de qualquer dúvida eu saberia bem dizer adeus. E sei. Pra mim, eu sou o centro, e não sei quem disse que ser individualista é ruim. Não, não é. No fundo eu acabo pensando mesmo é nos outros, porque é percebendo a vontade de outros e "tirando meu time de campo" que deixaria a todos felizes, se esse fosse o caso... É um texto confuso, que talvez daqui há algum tempo nem eu mesma vá entender. Mas nesse momento tá fazendo sentido e está sendo um desabafo. Deus permita que eu seja sempre eu e que me defenda e me coloque sempre em primeiro lugar. Sempre.

Não há nada nem ninguém do mundo que me faça abrir mão daquilo que conquistei. Desistam

quinta-feira, 19 de março de 2009

P.S.

Vi P.S. I Love You tem uns dias... Acho que não existe filme mais lindo que esse.  Comecei a remoer como deve ser aquela dor, e como deve ser difícil (impossível), continuar vivendo normalmente. Como já era de se esperar chorei o filme todo, mas mais no início porque comecei a trazer a história pra minha realidade. É meio mórbido, mas como eu ando meio sensível demais ao extremo demasiadamente loucamente, acho que é até compreensível. No filme, ele tem a idéia genial de colocar a mãe dela pra enviar cartas pra ela (que ele mesmo escreveu, claro), dizendo o que ela tem que fazer pra se reerguer... Às vezes me pergunto se é possível que esse tipo de amor existe mesmo, um amor desprendido a ponto de fazer alguém que está morrendo armar todo um planejamento pra amenizar a dor de quem deixou aqui. Acho que existe sim... Acho que eu faria isso... É lindo. Mas ao mesmo tempo prende a pessoa a um passado... Nhai, não sei! Só sei que o filme mexeu demais com o meu imaginário apaixonado e me fez, passar horas e horas, aliás, dias e dias, ouvindo "Love you 'till the end" e esse negócio simplesmente não sai da minha cabeça! God me salve dessa melação. x_x



Panic!

Passei a tarde toda limpando. Achei que fosse passar a tarde toda dormindo, foi uma grande diferença, mesmo. Tenho que passar a dormir mais cedo, mas é que meu organismo não entende que quando chego da aula já é hora de dormir... De qualquer maneira, estava mesmo precisando dar uma organizada nisso aqui! Fiquei feliz com o resultado. 

Tô contando os dias, nem sei ao certo pra quê. Obviamente, não deixo de aproveitar nada... Mas quero logo tantas coisas. *-* Uma delas é que eu comece a receber meu salário direito, que ainda não consegui receber por causa do cartão, hoho. Vivo fazendo tantos planos agora, como o Lucas diz sempre, essa é a "nova Babi!" 

Hmmm... E aí passo o dia vendo coisas sobre meu futuro na internet, planejando, pensando... Muito gostoso, to tão feliz! Ahh, lembrei de uma música do Panic!, to ouvindo agora.. 


The Only Difference Between Martyrdom And Suicide Is Press Coverage

Sit tight, I'm gonna need you to keep time
C'mon just snap snap snap your fingers for me
Good, good now we're making some progress
Just come on just tap tap tap your toes to the beat
And I believe this may call for a proper introduction, and well
Don't you see, I'm the narrator, and this is just the prologue

Swear to shake it up, if you swear to listen
Oh, we're still so young, desperate for attention
I aim to be, your eyes, trophy boys, trophy wives

Applause, applause, no wait wait
Dear studio audience, I've an announcement to make
It seems the artists these days are not who you think
So we'll pick back up on that on another page

And I believe this may call for a proper introduction, and well
Don't you see, I'm the narrator and this is just the prologue

Swear to shake it up, if you swear to listen
Oh, we're still so young, desperate for attention
I aim to be, your eyes, trophy boys, trophy wives

quarta-feira, 18 de março de 2009

"You're all I have"


Hm... Eu não sei por que insisto em procurar certas coisas. Faço questão de ler, querer saber, sempre fui assim. Mesmo que ultimamente, ande buscando por saber menos, ficar mais na minha, me interessar só por aquilo que é presente. Como ainda não consegui isso, acabo procurando coisas, e encontro o que me deixe, estranha. 

Mas não vai mudar nada. São só minutos, que se apagam. E viram pó. Eu só tenho motivos pra viver feliz e agradecer a Deus todos os dias por estar vivendo um grande (e verdadeiríssimo!) amor...

"It's so clear now that you are all that I have,
I have no fear cause you are all that I have"

terça-feira, 17 de março de 2009

Joy Division



Nada mais justo do que um post inteiro pro Joy Division! Ahhh, meu vício voltou com tudo. E agora então, que tenho quem me acompanhe, não páro de ver vídeos e querer saber mais e mais... É impressionante, que geralmente me interesso muito por bandas com vocalistas que já morreram (com excessão, graças ao bom Deus, do Placebo)! 
O Ian era um cara muito sinistro. Epilético, louco, cheio de distúrbios, sabe Deus como ele conseguiu se casar. Acho que pra todo mundo existe alguém, mesmo... By the way, o jeito que ele dançava era louco e hipnótico! Eplepsy Dance, oh yeah!

Transmission - Ian Curtis

Radio, live transmission.
Radio, live transmission.

Listen to the silence, let it ring on.
Eyes, dark grey lenses frightened of the sun.
We would have a fine time living in the night,
Left to blind destruction,
Waiting for our sight.

And we would go on as though nothing was wrong.
And hide from these days we remained all alone.
Staying in the same place, just staying out the time.
Touching from a distance,
Further all the time.

Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.
Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.
Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.
Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.

Well I could call out when the going gets tough.
The things that we've learnt are no longer enough.
No language, just sound, that's all we need know, to synchronise
love to the beat of the show.

And we could dance.

Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.
Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.
Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.
Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio.

Death and Violence.


Juntos ou não...
A professora de literatura foi assaltada hoje, ontem presenciei um assalto aqui na frente... Esse pessoal não respeita mais nada nem ninguém. Um homem morreu num assalto na praça da bandeira ao MEIO DIA! Chega a ser quase inacreditável... Eles nem querem mais saber se é dia, se há pessoas (muitas pessoas) passando, se estão na boca do morro, se vão morrer depois... Eles nem querem saber. E eu, que era muito 'destemida', e vivia muito bem achando que a violência era sensacionalismo da mídia, hoje, desejo e peço a Deus todos os dias para que eu tenha condições de ir viver e criar meus filhos num lugar melhor. 

Não consigo mais ficar em paz. Eu tento, juro que tento, mas é impossível. Ando na rua olhando pros lados, tremo de ver alguém se aproximar. Logo eu! Nunca pensei que isso pudesse me acontecer... 

By the way, o Clodovil morreu! Será que o próximo é o Silvio Santos? Esse eu queria que fosse eterno! Sei lá por que, mas eu queria mesmo! 



E ganhei flores mais uma vez hihihi. Parabéns pra mim e pro meu amor... O primeiro mês juntos, e eu sei que será eterno... Obrigada meu Deus por esse presente maravilhoso! Nada se compara a essa sensação. Amor verdadeiro.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Felicidade

A gente não tem que correr atrás de nada. Não tem que buscar felicidade. A felicidade é como uma planta... Temos que jogar a semente, cuidar da terra, regar, dar carinho, atenção... Para que ela nasça, cresça e dure. Se não for assim, não tem como. Cheguei à total conclusão que viver "correndo atrás das borboletas" só as afasta de você, e esperar e cultivar o jardim é muito mais válido.

Hoje, depois de mais de 7 meses disse o que eu nunca havia dito. "Finalmente consegui preencher completamente o vazio de dentro de mim."

E o nome disso, finalmente, é felicidade.

domingo, 8 de março de 2009

Passado de glória.

Hoje (não sei por que), acabei relembrando de um passado (não muito distante, mas que às vezes parece fazer uma década). 
Estava relembrando da Stronda. Desde o início... Os shows na Cobal, vendendo milhões de ingressos, shows na Prelude, os spams, a euforia, as gravações... Os grandes shows com Forfun, Emo., Scracho, CatchSide... Tudo. 

Foi uma época gostosa. Meu tempo era totalmente ocupado por isso... Jogadas de marketing, flyers, spams... Tudo. Tudo pensando em fazer o mundo conhecer o trabalho de pessoas esforçadas, que amavam o que faziam. A produção de eventos, era muito gostosa também. Quase todo fim de semana, em contato com muitas pessoas diferentes, que estavam ali buscando o mesmo que nós galgamos pra Stronda: sucesso.

E quando o reconhecimento veio, os shows para milhares de pessoas, os nicknames de msn dos fans com trechos de músicas, namorado(a)s dedicando as letras pra seus amores, foi um momento de ápse, na vida de todos nós, envolvidos até o último fio de cabelo com esse sentimento chamado Stronda.

Não nego que foi um passado maravilhoso. Não havia rotina, cada dia era diferente do outro. Sempre pensando em alcançar um topo. E foi tudo muito gostoso... 

Por isso agora eu sei que não podemos misturar negócios com prazer, e vice-versa!
Em memória da Stronda, infelizmente, NEM TODO FIM TEM UM DEPOIS.

quinta-feira, 5 de março de 2009

"Depois de pronto, o boneco criou vida..."

http://www.youtube.com/watch?v=72td4hA56Vw

Tenho que lembrar de ver esse vídeo sempre que quiser me animar! Hahaha...

Calor...

Incomodada. 
É assim que me sinto. Feliz também, confesso. Acho que o capuccino de hoje, me deu mais calor ainda o.o Um absurdo! 

Não vejo a hora desse tormento acabar. Juro. Nos últimos dias não tenho dormido bem (e olha que dormir é uma das coisas que faço de melhor...) não sei por que, mas sonho coisas esquisitas, com pessoas esquisitas... 

Eu tenho muita pena de algumas pessoas. Não me julgo (nem irei, nunca) me julgar melhor que ninguém, mas não posso deixar de ficar embasbacada com algumas coisas que vejo o.o Acho que sou mesmo mais fria do que eu pensava... 

By the way, vai passar tudo isso e eu vou rir... No fim eu sempre rio mesmo!

quarta-feira, 4 de março de 2009

É muito ruim ficar traumatizada. 
Depois do assalto comecei a olhar as pessoas com outros olhos. E não, isso não é bom. Hoje, sentada no calçadão, quando vi um menino se aproximar quase chorei, juro. Mas, graças a Deus, era só um vendedor. Ele fez um ladrilho. Com duas cores de tinta só e saiu uma arte incrível. Então, parei pra pensar em como as pessoas são diferentes... Em como elas diferem não só fisicamente mas em atos, em decisões. E me perguntei por que, nem todas as pessoas tem essa mesma atitude, de prestar algum serviço, ao invés, de simplesmente, coagir, assustar e assim tirar proveito de uma situação.

Talvez eu devesse parar pra olhar mais essas lições diárias de vida... 
Tem sido tudo tão difícil. Não pensei que pudesse ser tanto. Quando tudo isso começou achei que não fosse passar de uma aventura de momento, coisa boba, rápida. Ainda mais depois de tudo que passei na vida, nunca acreditei que pudesse amar assim, como estou amando agora. E, pior, ninguém acredita no meu amor. 

Realmente. Somos nossos atos. Aquilo que fazemos aos outros, é essa a maneira que temos de nos representar melhor. Mas, enquanto ser humano, me vejo no total direito de errar. De fazer escolhas ruins, de tomar decisões precipitadas. E ultimamente tem sido tudo tão assim. 

Já faz um tempo (um bom tempo) que eu queria fechar aquela ferida. Aquela que ficou aberta tanto tempo. Mas é como dizem por aí, quanto mais a gente procura, mais difícil fica de achar. Na minha vida, conheci muitas pessoas especiais... Pessoas que me ajudaram e outras que me machucaram um pouco... Mas eu as perdôo. Consigo compreender que não tiveram a intenção. Acho que ao longo da vida isso é inevitável. De uma maneira ou de outra, em um momento ou em outro, machucaremos, ou seremos machucados. Eu já me machuquei tanto... E andava tão mais fria por isso. Agora não.

Quando ele apareceu tudo mudou. E cada coisa que fizemos juntos, cada conversa, cada sorriso, cada olhar, cada bilhete, cada música ouvida juntos, me conduzia pra mais perto... Mas eu não queria mudar minha vida. Eu tive medo. Não é normal, ter medo?! Bom, sendo normal ou não eu tive. Não é todo dia que a gente se apaixona, mas não é todo dia também que a gente encontra alguém que faz tudo pela gente... Eu tinha os dois. E não queria perder nenhum dos dois. Eu gosto de me sentir apaixonada, porque nos últimos tempos isso parecia impossível pra mim. Eu não sei dizer por que senti aquilo. Por que me senti atraída, apaixonada mesmo. Só sei que quando dei por mim, nós já falávamos disso, nós já nos víamos prontos a nos entregar. E eu tentei fugir... Mas meu coração, que há muito não se manifestava, voltou a pulsar. De verdade, por alguém. Tive que magoar alguém que prezo, que admiro, que adoro, que amo como ser, pra lutar por um amor que até hoje parece impossível. E luto, luto, e largo qualquer coisa que tiver que largar, por isso... Amo tanto. E a sensação de senti-lo perto é a melhor já vivida. Tenho de ser forte pra aguentar a repressão de muitos (poderia dizer que de quase todos...). Mas o que mais me dói é vê-lo tendo que se opor a tantas pessoas que ama... Por mim.

Hoje, depois de muita coisa que ouvi, tive que desabar de uma maneira que ficasse confortável, e que um dia no futuro, eu pudesse ler, e relembrar que lutei por esse amor, seja qual for o resultado. Pelo menos reencontrei um motivo pra viver...