terça-feira, 28 de abril de 2009

O Pesadelo Pop

Ah, finalmente alguma coisa a ver com nome do blog! Nada de filmes ou romance, vamos falar de música! Então tá. 
O Pop, não o Pop Madonna e Michael, mas o Pop de 'popular' afasta muitas pessoas, e simplesmente não entendo o por quê. Tudo que começa a fazer um pouco mais de sucesso, passa a ser rejeitado pela massa "cool" (hehe, que acha que é cool) da sociedade. Dando uma voltinha no twitter ontem, vi uma menina dizer "Com tanta gente falando do CQC por aqui, com certeza prefiro ver o Gordo visitando Portiolli". Mas por que? O Portiolli é uma versão aperfeiçoada do Silvio Santos, e o que é pior, o João tem que fingir que gosta de entrevistá-lo (exatamente como fez com o Di do Nx Zero...). Nos encontramos numa situação complicada: O que é a massa hoje? 
Quando uma banda começa a ficar muito famosa, os primeiros seguidores deixam de gostar dela. "Agora que virou modinha, eu não gosto mais." E fica nisso. Hoje, ser cool e entender de música é gostar de bandas com nomes estranhos FROM UK, umas baladinhas parecidas e claro, odiar TUDO AQUILO QUE É POP. O que é isso? A maior demonstração do movimento "maria-vai-com-as-outras" do nosso país! As pessoas não se veem mais no direito de gostar de qualquer coisa, de abrir os ouvidos e perguntar ao cérebro "Isso me agrada?"

O Movimento EMO

O movimento EMO surgiu numa junção de muitas e muitas coisas. O estilo, que é o foco do ódio, afinal, poucas pessoas realmente reconhecem a música emo, surgiu da banda (pasme) Green Day. Sim, o Green Day! O Green Day teve algumas muitas fases, mas no cd American Idiot, mostrou um lado mais político na música e mais... hm... metrossexual na hora de se vestir. A moda pegou, se alastrou, e novas bandas começaram a surgir e fincar essa moda. Os seguidores, claro, começaram a copiar e copiar. E aí surgiu o problema. Algum imbecil, colocou a palavra 'emo' em tudo aquilo que tinha a ver com sentimentos e coração. Começou a chamar o Simple Plan de emo, e outras bandas que são, naturalmente, poppunk ou, no máximo poprock. Os músicos das bandas poprock gays ou afeminados, ou as bandas da modinha, passaram a se vestir e a criar pequenos monstrinhos chamados de emos! Ah, um exemplo de banda emo é a Saosin (conheça).

O Movimento INDIE

O movimento indie nos anos 70-80 fazia referência às bandas independentes, ou indie mesmo, ou seja, bandas sem qualquer gravadora ou selo musical por trás. As hoje chamadas, bandas undergrounds. Gostar de indie, era, automaticamente, gostar de bandas sem produção, que fizesse um rock mais autêntico, ganhando um pouco menos por isso. Mas o indie foi se modificando e ganhando uma nova cara... acabou virando o rosto das bandas da Inglaterra, com as roupas dos rockeirinhos da Inglaterra e sendo mais uma vez deturpado pelos fans! :)


Por fim, o que a gente vê, é que as pessoas transformam tudo de uma maneira ridícula. Não procuram saber a história, e preferem seguir o que é cool. Ah, e claro, no 'movies:' do cool orkutiano não pode faltar: Kubrick! Mas isso fica pra outro dia...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quinta

Preciso tomar vergonha na cara!  Conforme os dias do feriado vão passando, eu vou acordando mais e mais tarde! Hoje eu acordei 16h!! Meu horário tá completamente trocado, estou me alimentando mal, matei a academia o mês inteiro... Meu Deus!

Bom, mas ontem fui ao shopping leblon depois de uns meses sem ir, e foi bom. Tava precisando sair um pouco, ando muito em casa enfiada... Vou tentar fazer isso mais vezes.

Nem sei como está o tempo lá fora...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Chovendo \o\

Não sei quanto tempo faz que não posto (vou ver depois que eu publicar isso aqui), mas devem fazer uns 6 ou 7 dias. O tempo virou, graças a Deus! Odeio calor... T_T Hoje choveu a tarde toda, com um pouco da noite também, e esfriou de um jeito gostoso o quarto! ^^

Esses dias de recesso de feriado estão sendo bem sacais... Parece que a vida passa pelos dedos, a gente vive sem viver. Só existindo. Meus dias estão se resumindo a acordar 14h e ir dormir às 4hs da manhã... Fazendo? Nada. Só vendo tv e coisas inúteis na internet.. T_T

O cd do Placebo chega nas lojas dia 08 de junho, mas sinceramente, não estou ansiosa como deveria.

Não quero falar no Lucas porque pra variar me mutilei vendo coisas que eu não devia e isso desencadeou algumas discussões que tivemos. Sempre cito isso aqui, mas conto os dias para eu parar de ser assim, e ficar tão presa no passado... Eu sofro tanto assim... u_u

Ah, esse Top Fashion tá bem melhor que o outro, e quando cheguei lá me deu uma absurda saudade do trabalho! :/ Tomara que esse feriado acabe logo, quero receber meu boletim e seguir minha vida feliz, hohoho.
Viva essa chuvinha!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

D.


Eu preciso de Yôga. Ou algum tipo de terapia calmante, que me faça aprender a lidar com os desesperos da vida. Não sei por que as pessoas complicam coisas simples, tendem a dificultar coisas banais! Eu não consigo mais aguentar esse stress diário... Ter que gritar, bater, espernear pra ser atendida! Mas se eu não consigo controlar uma criança de 8 anos, que diabo faço com a minha vida!? 

Quando pego pra olhar o que fiz, e como falei com meu próprio irmão, me arrependo. Acho que meu coração idiota, se recusa a lembrar as coisas que ele faz, como bater de frente, debochar, fazer pouco... E só se lembra dos olhinhos azuis e da carinha fofa. Aí eu passo a chorar como se EU é que fosse a criança. Por que?

Então, o que será de mim, e dos meus filhos? Onde será que erro, se falo baixo, faço as vontades dele, e mesmo assim ele simplesmente NÃO ME ATENDE? O que será que ele vê de tão divertido em ser advertido, em apanhar, em ouvir berros? Não consigo entender. Eu juro que tento de todas as formas não me estressar... Não deixar os desafios de uma simples criança me tirarem do sério. Mas não tem como. Não tem como....

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, eu quero ir ver meu Mengão no maraca domingo!!!!! :(

terça-feira, 14 de abril de 2009

Passado nada nostálgico

O que é esse sentimento? Que dura um mês, dois, e vai embora?
Não sei o que acontece comigo, mas sempre fui assim. Vivo um relacionamento... Que dura 1, 2, 3 meses... O relacionamento acaba, e quando vejo novamente essa pessoa é como se  ela fosse uma completa desconhecida, por que? Hoje, encontrei o Fernando na rua. Não sei nem explicar direito o que senti... Enquanto ele dizia todas aquelas palavras de amor, afeto, carinho e saudade, era como se ouvisse poesias de um mendigo. Sabe? Palavras bonitas de um alguém qualquer. Não me senti comovida, saudosa, nostálgica, ou qualquer desses sentimentos que pudesse ao menos demonstrar que fui feliz com ele algum dia, até porque não fui. E o mesmo acontece com todos... Seja onde/como for, não sinto a menor saudade, ou falta, ou seja lá o que for, de quem passou na minha vida... Parece, que conheço essas pessoas superficialmente... Que tenho delas uma imagem assim, como se as tivesse lido num livro, e não as sentido por perto. Isso é a coisa mais estranha que pode acontecer. E acontece comigo, o tempo TODO. 

domingo, 12 de abril de 2009

Bad

Hoje passei o dia todo assim, meio que nada. Acordei quase 14hs, e continuei deitada vendo tv... Minha mãe entrou no quarto, falando pra eu sair daqui, pra abrir as janelas, mas a vontade era zero. Continuei aqui, até a minha tia  chegar. Então fui pra sala, almocei, conversei com ela, e voltei pra cá. Pra não perder o costume no início da noite pedi Mc Donald's, aliás, boa parte do meu dia se resumiu em comer. Lá pro fim da novela resolvi dormir... Isso, depois, claro, da repentina ligação da minha sogra, avisando que o Luquinhas estava bem. Adormeci por duas horas. Acordei 00:30, entediada. Vi todos os programas possíveis na tv, caçei algo de bom na internet, sem sucesso. De tempos em tempos tentava dormir, e nada. Então, lá pelas 4h resolvi fazer uma limpezinha no meu armário, já que eu sempre canso mesmo das minhas coisas... Aproveitei pra consertar a gaveta.
Depois de separar algumas roupas pra dar, resolvi ler umas cartinhas antigas, que guardo na minha caixinha de palha. Lendo uma por uma, fui relembrando de tempos bons... Tempos que eu pensava em tudo de outra maneira... 2003, 2004... O engraçado é que em todas as cartas (juro, em todas) as meninas diziam "sei que em você posso confiar", "sei que quando precisar você vai estar lá"... Engraçado isso. Fui o porto seguro de muita gente. Engraçado também, que de todas aquelas pessoas das cartas, as únicas que ainda são minhas amigas, tanto quanto antes, ou até mais, são a Gabriela e a Bianca. 
É engraçado também, como a gente sempre acha que tudo é eterno, inclusive, a amizade... E em várias cartas, vinham frases do gênero "se algum dia disserem que te esqueci, chore porque morri", sendo que essa mesma pessoa hoje, vive  bem, e perdemos contato...
É natural, e irônico ao mesmo tempo. Enfim... São 5hs da manhã. Eu não tenho sono nenhum, nem mais nada pra fazer. Como passei o dia todo sem conversar com ninguém, resolvi escrever... Mesmo sabendo que não vai ter ninguém pra ler isso. 
O dia todo lembrei do Lucas. Com coisas idiotas, até mesmo com o Cidade Negra no Altas Horas (?)... Tentei ao máximo me distrair, mas tudo que consegui foi ficar pensando no quanto to sentindo falta dele. É exagerado, ridículo... Não acredito que me sinto assim. 
Eu cheguei a comer praticamente todo meu ovo O_O
Vou lá tentar dormir de novo. =*

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Prepotência Rlz

Quando a gente decide ter desejo de viver, a gente tem mesmo. Hoje, minha mãe disse que eu "me acho" quando eu perguntei a ela. E completou "mas é melhor do que quando você dizia que era horrorosa, infeliz, se trancava no quarto e se vestia de preto, a gente tem que se amar". E tem mesmo. É lógico que insegurança, a maioria das pessoas acaba tendo em algum momento... Seja por medo de perder alguém, seja por algum trauma passado. Hoje, eu me vejo extremamente segura de mim, me vejo como uma mulher que pode conseguir tudo aquilo que quer. Narcisismo? Individualismo? Metidez? Pode ser. Mas nunca fui tão feliz como sou hoje, me aceitando assim, perfeita nas imperfeições. Me sinto preparada pra gostar de mim, e permitir então que outras pessoas gostem também. Acho que se eu tivesse sido sempre assim, talvez não tivesse sofrido tanto na pré-adolescencia. Mas o amadurecimento é isso mesmo... 

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Solidão, que nada!

"Cada aeroporto, é um nome no papel. Um novo rosto, atrás do mesmo véu, alguém me espera e adivinha no céu que meu novo nome é, um estranho que me quer. 
E eu quero tudo, no próximo hotel. Por mar, por terra, ou via Embratel... Ela é um satélite, que só quer me amar, mas não há promessas não, é só um novo lugar...

Viver é bom, nas curvas da estrada, solidão que nada! Viver é bom... Partida e chegada... Solidão, que nada! Solidão que nada..."  *-*

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Pois nessas horas pega mal sofrer..."

Eu sofro se me é conveniente. Sofro pra esconder uma monotonia, um marasmo. Sofro pra ter a alegria do consolo, o conforto do acalanto. Sofro pra dar sentido à vida, sofro pra dar valor à felicidade. Eu sofro consciente, sofro por aquilo que passou, sofro por aquilo que não veio, por uma paixão já vivida, por uma que não posso viver. Eu sofro por amor, porque sem dor o amor não é nada, sem sofrimento a chama é morta, é cinza, é nada. Eu sofro porque vejo beleza no pesar, dinâmica no desespero pela retomada da alegria cotidiana, cor naquilo que dói. Eu sofro quando acho que nada tem tanto brilho quanto uma dor forte, sofro quando me encontro só na alegria total. Eu sofro quando busco motivos, eu sofro quando encontro razões, eu sofro quando nada é suficiente senão a dor.

Again and again


Chuva não pára....
Eu só fico pensando e pensando e viajando naquilo que foi, que está por vir, que caiu, que vive. Num estado de confusão e loucura, nostalgia e medo, coragem e receio, num estado confortável e sem ritmo.


Down em mim - Barão Vermelho

Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Virtual Seduction

Quando a gente tá de fora imagina mil coisas, né? A gente sempre imagina uma pessoa quando vê as fotos que ela bota no orkut (sendo dela ou não), ou lendo coisas que ela escreve no blog, ou recados e comentários que deixam para ela. Aí começamos a fazer uma vida pararela em nossa cabeça, achando que temos noção do que realmente se passa. Por causa de uma ou duas carinhas fofas, começamos a enxergar amor em palavras, e nos achamos no direito de traçar a personalidade de uma pessoa que nem conhecemos por coisas que lemos ou vimos na internet.
Confesso que o orkut às vezes me irrita por isso. Comecei a imaginar toda uma personalidade para as pessoas que vi somente por foto, passei a achar que eu sabia algo daquela pessoa por simples comunidades, comentários, scraps, depoimentos. E tudo isso, é inconsciente. E tenho absoluta certeza que isso acontece como todo mundo. Nós sempre nos pegamos construindo idéias em cima daquilo que vemos. É inevitável. Hoje, perambulando pelo orkut, pude ver e embolar mais a minha cabeça. Como as pessoas gostam de se mostrar, tem o prazer de divulgar suas conversas, jogar ao vento coisas tão inúteis. Por nada.
Mas, quem sou eu pra julgar, se há 5 anos tenho o mesmo profile de Orkut, o qual nunca larguei? Só sei que achei o mal de tudo isso.